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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Minha casa no morro dos ventos uivantes



Vai ser assim,
Quer saber?
Campos floridos terão vida eterna no meu morro,
Campos verdes terão plenitude envaidecida.
Vou cultivar águas límpidas para o seu banho
E preparar sopa quente para o jantar.
Teremos cachorros todos soltos ao redor,
Correndo e latindo sem incomodar.
Lá a horta será pura, sem mortíferos,
Sem perigo e cheia de esperança.
Nossa casa, pequenina, estará aberta,
Recebendo os ventos fofos das estações,
Seja chuva, seja sol, seja outra qualquer,
Teremos vista belíssima
Aclarando as emoções.
Nossos beijos serão puros cada vez mais,
Os abraços mais apertados e seguros,
Nós dois, olhando o imenso do nosso morro,
Claro, verde e sem muros.
Teremos cavalos, sangue puro ou misturado,
E sairemos cavalgando pelos campos,
Os pássaros serão nossos amigos,
E a vida terá toda a razão.

Lá, na nossa casa no morro,
Os ventos uivarão pelas noites sombrias.
Mas nossas almas estarão mais que iluminadas
Pelas luzes naturais dos nossos olhos.
E quando for madrugada
As cigarras cantarão...
Nossos corpos dormirão...
Esperando o novo dia.

Jane Santos

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