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sábado, 9 de julho de 2011

Teoria e Prática

Coragem, criatura...
Une tuas ferramentas e vai,
Une tuas preces e corre,
Segue em busca do teu intento.
Não se impressione demais com os outros,
Os outros não sabem nada de ti,
Acham que sabem e escrevem, e falam,
Fazem homenagens ou te esculacham,
Mas não sabem, e isso os atormenta.
De pé, criatura,
Deixa de coisa,
A coisa mesmo que merece tua insônia
É o amor,
É o amor inteiro e sem fronteiras,
São os amores das línguas estrangeiras,
É o amor e suas traduções, significações, reticências.
Deixa dessa lamúria insuportável,
Queixas desnecessárias,
Sendo que o mundo está um caos,
Vai lá e dá teu viva,
E viva a vida, viva a taça,
Viva o livro, viva a graça,
Viva o amigo, viva a praça
Que recebe as devassas ou as matronas,
E os palhaços pra fazer rir.
Não titubeies com as críticas,
Que seja a carne fraca,
Mas que seja a mente firme.
Levanta-te, homem de nenhuma fé,
E vai pro mundo viver,
Vai para o mundo viver,
Que é a tua mão que ele agarra,
Homem,
Homem de raças,
Filho da terra que empobrece,
Pega tuas preces
E vai fazer.

Jane Santos

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