
Flores e canções para ti,
Um violão à janela,
Na madrugada quieta
Desenhando-me poeta para ti.
Canto-te tua beleza inebriante,
E aos goles de aguardente,
Deliro um prazer subjetivo,
À tua imagem, em suspiros,
Feito boêmio renascido
Com sons e palavras quentes
Nos dias de frio da modernidade.
Mas flores ofereço à tua linda
E inspiradora singularidade.
Feito fada de roupa esvoaçante,
À janela,
De mãos inquietas,
À espera antiga dos ramos
Simples do caminho.
Mas com todo meu carinho,
Beijar-te-ei os dedos finos e trêmulos,
E ousarei um olhar mais intenso,
E ousarei um beijo à face lisa.
E ofereço ainda cartas,
Feito boêmio renascido
Com sons e palavras quentes
Nos dias de frio da modernidade.
Jane Santos
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